segunda-feira, janeiro 14


NÓS NÃO TEMOS ÁRVORES

Era manhã de Domingo e quando a directora do Centro de História da Família, pólo de Setúbal, e seu marido, chegavam às instalações da Capela para participarem nas reuniões dominicais um senhor, acompanhado por duas missionárias SUD esperavam-nos.

Feitos os cumprimentos e as apresentações o senhor disse então que vinha ali para levar a sua árvore genealógica, pois segundo ele, tinha ouvido na televisão que os mórmons tinham as árvores genealógicas de toda a gente.

Bem, brincamos um pouco com a situação, e finalmente passamos aos esclarecimentos. Efectivamente os Centros de História da Família (C.H.F.) não têm as árvores genealógicas de ninguém, quem quiser a sua terá de trabalhar para a conseguir, aqui facilitam-se os meios técnicos e humanos para ajudar qualquer utente a conseguir o seu objectivo que é o de fazer a sua genealogia, porém, é o próprio utente que tem de fazer a sua própria pesquisa. Nos centros, quando muito poderá haver os microfilmes dos livros de registos paroquiais e outros, que permitirão a pesquisa.

Por vezes a falta de precisão das notícias veículadas pelos órgãos de comunicação social ocasionam uma visão deturpada dos assuntos, ou mesmo dos factos, outras vezes é a nossa falta de atenção que nos leva a uma errada interpretação das notícias difundidas.

O nosso amigo, candidato a genealogista, se não levou a sua árvore pelo menos levou as ferramentas e a planta para cultivar, tendo saído das instalações do C.H.F. com as instruções de como iniciar a feitura da sua árvore genealógica , com alguma documentação explicativa para a fazer e o endereço electrónico do mais importante sítio do mundo genealógico www.familysearch.org

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