domingo, julho 13


UMA BONITA HISTÓRIA

Olá irmão Gaspar

Encontrei esta história com um tema interessante para ler às crianças, e que me fez lembrar a manhã que passámos na capela, use-a se quiser no ALAUM.

Beijinhos.

Hermínia Sousa

VOCÊ PODE MUDAR, É SÓ QUERER!

Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados uns dos outros. Eles estendiam suas roupas já rotas no estendal e alimentavam os seus magros cães com o pouco que sobrava das refeições.

Todos os que viviam ali trabalhavam na quinta do senhor João, dono de muitas terras, que exigia trabalho duro, mas pagava muito pouco por isso.

Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé Alegria. Era um jovem agricultor que procurava trabalho. Foi admitido e recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali. O jovem, vendo aquela casa suja e abandonada, resolveu dar-lhe vida nova.

Cuidou da limpeza e, nas suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, além de plantar flores no jardim e nos vasos.

Aquela casa limpa e arrumada destacava-se das demais e chamava a atenção de todos que por ali passavam.

Ele sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, por isso tinha o apelido de Zé Alegria.

Os outros trabalhadores perguntaram-lhe: _Como é que você consegue trabalhar feliz e cantar sempre, com o pouco dinheiro que ganhamos?

O jovem olhou para os amigos e disse: _Bem, este trabalho é tudo que eu tenho hoje. Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele. Quando aceitei trabalhar aqui, sabia das condições.

Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando. Farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer.

Os outros, que acreditavam ser vítimas das circunstâncias, abandonadas pelo destino, olhavam-no admirados e comentavam entre si: "Como é que ele pode pensar assim?"

O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção do fazendeiro, que passou a observá-lo à distância.

Um dia o sr. João pensou: "Alguém que cuida com tanto carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo capricho da minha quinta". Ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração deste sítio."

Num final de tarde, foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem o cargo de administrador da quinta. O rapaz aceitou prontamente.

Os seus amigos agricultores novamente foram perguntar-lhe: "O que faz algumas pessoas serem bem sucedidas e outras não?"

A resposta do jovem veio logo: "Nas minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito e o principal é que: não somos vítimas do destino. Existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. E isso depende de cada um."

Toda pessoa é capaz de efectuar mudanças significativas no mundo que a cerca. Mas, o que geralmente ocorre é que, ao invés de agir, jogamos a responsabilidade das nossas incapacidades sobre os ombros alheios. Sempre encontramos alguém a quem culpar pela nossa infelicidade, esquecidos de que ela só depende de nós mesmos. Para encobrir sua indolência, muitos jogam a culpa no governo, nos empresários, nos políticos, na sociedade como um todo, esquecidos de que quem elege os governantes são as pessoas; que quem gera empregos são os empresários, e que a sociedade é composta pelos cidadãos.

Assim sendo, cada um tem a sua parcela de responsabilidade na formação da situação que nos rodeia.

E para ser feliz, basta dar ao seu mundo um colorido especial, como o personagem desta história que, mesmo numa situação aparentemente deprimente para os outros soube fazer do seu mundo uma realidade bem diferente. E conforme ele mesmo falou: existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca.

NOTA DO EDITOR

Durante toda a manhã de Sábado, um grupo de membros da Sociedade de Socorro e portadores do Sacerdócio da Ala Setúbal I trabalharam afincadamente para efectuar as mudanças de equipamentos, conforme noticiado ontem nesta página.

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