sábado, outubro 24

 

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades



Neste outonal sábado, ao dar uma volta pela belíssima região de Setúbal lembrei-me do nosso maior poeta, Luís Vaz de Camões, mais concretamente do seu poema:  “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”.

Neste meu giro por terras da Arrábida pude apreciar com mais pormenor o novo “palácio” que não é palácio, mas sim o resultado da transformação de um feio e degradado edifício industrial numa agradável construção lembrando aquelas edificações ao  estilo greco-romano.

Percorrendo os caminhos de terra batida, alguns já com buracos que obrigavam a cuidados redobrados,  deparei-me, quase no meio do nada, com uma placa toponímica indicando que eu não estava num qualquer aceiro mas sim na “Rua da Serra”.

O circuito pela vertente sul que pode ser feito a pé, de bicicleta ou de carro é por demais agradável e, pese embora o facto destas e de outras mudanças que pude apreciar por terras, montes e vales da Arrábida aconselho vivamente a fazê-lo .

E porque estamos em maré de mudanças e de discutíveis gostos,  é bom que não nos esqueçamos hoje de acertar os relógios dado que  esta madrugada quando forem duas horas os ponteiro andarão para trás como o caranguejo e deverão assinalar apenas com uma badalada.

Rui Canas Gaspar

troineiro.blogspot.com

2020-outubro-24

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