terça-feira, dezembro 12

Rui Canas Gaspar adicionou 2 novas fotos: "Setúbal na História ou histórias de Setúbal (290) Aventur...

 
      Rui Canas Gaspar adicionou 2 novas fotos : "Setúbal na História ou histórias de Setúbal (290) Aventuras de Zé da Mota Naqueles tempos longínquos as pessoas costumavam tratar as constipações com inalações de água salgada recolhida à beira mar, cobrindo a cabeça com uma toalha. Corria o tempestuoso mês de dezembro, e, naqueles tempos de inverno os fortes vendavais faziam-se sentir com mais frequência, originando vagas alterosas que mesmo no abrigado estuário do Setúbal galgavam muralhas e por vezes originavam estragos em não só no mar, mas também em terra. Naquele dia, dona Judite pediu ao rapaz que fosse buscar um garrafão com água salgada e ele assim fez. Foi à doca do Clube Naval Setubalense e, descendo as escadas emergiu o recipiente enchendo-o de água até quase à borda do gargalo, após o que lhe colocou a rolha de cortiça. Para que a rolha ficasse bem presa e o líquido não se entornasse pelo caminho até chegar a casa, deu um valente murro na mesma. A força foi de tal ordem que acabou por partir o garrafão de vidro devido à elevada pressão então exercida. Naturalmente o rapaz ficou deveras preocupado com a situação, até porque o recipiente deveria custar uns dois escudos e ele era o responsável, não só pela tarefa mas também pelo mesmo. Mas, como sempre gostou de resolver os seus assuntos de forma pouco convencional decidiu engendrar um estratagema, que poderia ou não resultar. Assim, chegou à beira da doca e embora a água estivesse naturalmente fria atirou-se ao mar todo vestido tendo sujado os calções com o limo que ali se acumulava, voltando rapidamente para casa dizendo que tinha escorregado nas escadas, partido o garrafão e caído ao mar. Quando deu conta do sucedido a senhora ficou bastante incomodada e pediu de imediato à criada que preparasse um banho quente para o infortunado rapaz. Prepararam-lhe então um banho de banheira, coisa que nunca lhe passara pela cabeça, puseram a roupa a secar, vestiram-lhe um pijama grande e enquanto a roupa secava foi para a cama da menina bebendo um chá quentinho e comendo bolachinhas. Foi um encanto, um prazer como nunca até então desfrutara. Gostou da experiência pensando que valeu o sacrifício aquele banho de água fria nas águas junto ao Clube Naval. Deu volta à situação, como a outras tantas ao longo da sua vida. Segundo ele, graças ao Espírito Santo que sempre o iluminou. Rui Canas Gaspar Livrosdorui.blogspot.com" 11 de dezembro às 20:06   Ver foto       36 pessoas reagiram a isso.  
   
 
   
 
   
   
 
   
Rui Canas Gaspar adicionou 2 novas fotos: "Setúbal na História ou histórias de Setúbal (290) Aventuras de Zé da Mota Naqueles tempos longínquos as pessoas costumavam tratar as constipações com inalações de água salgada recolhida à beira mar, cobrindo a cabeça com uma toalha. Corria o tempestuoso mês de dezembro, e, naqueles tempos de inverno os fortes vendavais faziam-se sentir com mais frequência, originando vagas alterosas que mesmo no abrigado estuário do Setúbal galgavam muralhas e por vezes originavam estragos em não só no mar, mas também em terra. Naquele dia, dona Judite pediu ao rapaz que fosse buscar um garrafão com água salgada e ele assim fez. Foi à doca do Clube Naval Setubalense e, descendo as escadas emergiu o recipiente enchendo-o de água até quase à borda do gargalo, após o que lhe colocou a rolha de cortiça. Para que a rolha ficasse bem presa e o líquido não se entornasse pelo caminho até chegar a casa, deu um valente murro na mesma. A força foi de tal ordem que acabou por partir o garrafão de vidro devido à elevada pressão então exercida. Naturalmente o rapaz ficou deveras preocupado com a situação, até porque o recipiente deveria custar uns dois escudos e ele era o responsável, não só pela tarefa mas também pelo mesmo. Mas, como sempre gostou de resolver os seus assuntos de forma pouco convencional decidiu engendrar um estratagema, que poderia ou não resultar. Assim, chegou à beira da doca e embora a água estivesse naturalmente fria atirou-se ao mar todo vestido tendo sujado os calções com o limo que ali se acumulava, voltando rapidamente para casa dizendo que tinha escorregado nas escadas, partido o garrafão e caído ao mar. Quando deu conta do sucedido a senhora ficou bastante incomodada e pediu de imediato à criada que preparasse um banho quente para o infortunado rapaz. Prepararam-lhe então um banho de banheira, coisa que nunca lhe passara pela cabeça, puseram a roupa a secar, vestiram-lhe um pijama grande e enquanto a roupa secava foi para a cama da menina bebendo um chá quentinho e comendo bolachinhas. Foi um encanto, um prazer como nunca até então desfrutara. Gostou da experiência pensando que valeu o sacrifício aquele banho de água fria nas águas junto ao Clube Naval. Deu volta à situação, como a outras tantas ao longo da sua vida. Segundo ele, graças ao Espírito Santo que sempre o iluminou. Rui Canas Gaspar Livrosdorui.blogspot.com"
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