domingo, setembro 7

FAÇAM-NOS TRABALHAR DURO

COMO NÃO FAZER CRESCER A IGREJA E DAR UMA MÁ IMAGEM DA MESMA

A Ana é uma moça que cresceu no seio de uma boa família, adquiriu bons princípios ao longo dos anos que frequentou a Igreja SUD, está com pouco mais de 20 anos, vive tranquila na sua terra natal, pensa em casar-se num templo SUD e constituir uma família que possa viver feliz aqui na terra e ser um dia selada para toda a eternidade.

Um dia, na sua terra, lá longe, conhece um jovem, que tinha ido para ali trabalhar e apaixonou-se por ele.

O tempo passa, e o jovem namorado retorna ao seu país, as juras de amor continuam a fazer-se agora por intermédio da Internet.

Não tarda muito que a decisão seja tomada, e ela, a Ana, junta os seus pertences e vem ter com o seu amado afim de se casarem. No entanto… logo à chegada acaba por perceber que afinal o seu amado a traia com outra e o casamento ficou sem efeito.

O dinheiro para o bilhete de volta a casa não existe, mas alguém lhe apresentou um casal, os Silva, que se prontificaram a empregá-la na empresa de que eram detentores e também a ajudá-la a entrar na faculdade publica, atendendo a que a Ana pretendia tirar um curso superior.

Cedo verificou a Ana que nada disto era possível e o trabalho mais que duplicou exigindo o casal que ela tratasse dos mais variados assuntos, desde a casa, ao jardim, passando pelo tratamento de um familiar acamado.

À Ana seria então pago o salário mínimo e daí retirado o valor da comida, do alojamento e outras despesas ficando ela depois de tanto esforço sem dinheiro praticamente algum. Do curso superior nem pensar, e até as idas à Igreja só poderiam ser feitas de 15 em 15 dias.

Com o esforço a Ana adoece e tem de ser submetida a uma cirurgia.

A esposa do empresário vem ter com a Ana e diz-lhe que necessita dela e tem de voltar ao trabalho rapidamente, no entanto, a Ana ainda não o consegue fazer.

Um senhor idoso que se apercebe da situação quis inteirar-se sobre o que se estava a passar com aquela jovem e logo toma a decisão de a levar para sua própria casa, afim de tratar dele e sua esposa por algum tempo.

O casal Silva fica furioso e a partir daí nada mais paga à Ana, recusando-se a pagar-lhe mais quaisquer verbas, como direitos adquiridos ou fosse de que natureza fosse.

A jovem esteve pouco tempo com o casal idoso, que acabaria por lhe comprar o bilhete de avião para a Ana retornar à sua terra onde está agora junto dos seus familiares e amigos.

A Ana logo que chegou pediu uma entrevista ao seu bispo SUD e contou-lhe tudo o que passou nestes últimos meses da sua curta vida, ambos choraram de tanta maldade e desamor.

A jovem continua a frequentar a sua Ala, lá na sua terra, a querer encontrar um jovem SUD que se case com ela no Templo e a ter um forte testemunho do evangelho restaurado, a despeito da má experiência que teve com aqueles patrões que quase a escravizaram.

Se quiser que a Igreja a que pertence não cresça e tenha uma má imagem e se é empresário, siga o exemplo do casal Silva, dê muito trabalho aos seus empregados, pague-lhes mal, exija o máximo deles, “escravize-os” .

Note Bem

Esta é uma história fictícia, qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência

Rui Canas Gaspar

www.lugarmormon.net

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