HAITI
UM ANO DEPOIS
Era o dia 12 de Janeiro do passado ano de 2010 quando a terra tremeu violentamente derrubando edifícios e infra estruturas, destruindo um dos mais pobres países do mundo e ceifando as vidas de mais de 316 mil pessoas, deixando muitos outros milhares de amputados e mais de milhão e meio de desalojados.
Foram apenas necessários 38 segundos para uma nação perder 70% do seu produto interno bruto.
O mundo mobilizou-se para apoiar aquela pobre nação, muitos países e organizações internacionais prometeram ajuda, porem apenas uma pequena parte da ajuda prometida foi efectivamente concretizada até agora.
Um ano depois, mais de 400 mil pessoas continuam a viver em acampamentos, a degradação das condições de vida faz com que doenças como a cólera proliferem e mais vidas continuem a ser ceifadas.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, desde o primeiro momento do sismo que tem vindo a proceder ao apoio efectivo, e em força, a este pobre país, colocando de imediato as suas instalações existentes na zona do sinistro ao serviço da população, utilizadas para abrigos e para servir de hospital improvisado, enviou equipas médicas de voluntários, interpretes (missionários e ex-missionários que ali serviram) para ajudar as ONG, aviões cargueiros e dezenas de camiões com todo o tipo de materiais de emergência, milhares de tendas, medicamentos, comida e água potável, bem como milhares de filtros individuais e industriais.
A Igreja criou também um Centro de Recursos de Emprego no Haiti, tendo sido já colocados mais de 650 pessoas em postos de trabalho ou em auto-emprego.
Enviou também materiais para construção de moradias provisórias, tendo já sido concluídas setenta e três destas moradias e mais não foram ainda devido a que, um ano depois, a grande maioria do entulho provocado pelo sismo continua por retirar.
Finalmente, a Igreja enviou material para prevenção da cólera e os líderes locais estão a fazer parcerias com órgãos governamentais e outras organizações humanitárias para proporcionar treino sobre prevenção da cólera.
Um ano depois, muita coisa ainda está por fazer neste pobre país que de há um ano a esta parte ainda mais pobre ficou.
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