A AFIRMAÇÃO, ORGANIZAÇÃO DE HOMOSEXUAIS E LÉSBICAS FEZ UMA REUNIÃO PUBLICA
Tem sido noticia em diversos órgãos de comunicação social a polémica gerada em torno de uma questão que se prende com a não realização de uma reunião entre a Afirmação, organização que congrega homossexuais e lésbicas SUD e A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Embora os líderes da Igreja declarassem que ser atraído por um membro do mesmo sexo não constituía pecado, os membros e particularmente os bispos que aconselham directamente os membros homossexuais e lésbicas não interiorizaram esta mensagem, afirmou Olin Thomas, director executivo da Afirmação.
Os assuntos de pessoas que tem atracção por outras do mesmo sexo, merecem uma atenção cuidadosa e não uma reunião publica, foi afirmado numa nota distribuída por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
“ Sempre foi intenção da Igreja discutir com os dirigentes da Afirmação, de uma forma aberta e honesta, bem como escutar as suas preocupações.
Ao ser contactada pela Afirmação, a Igreja propôs uma data mais cedo, porem a pedido da Afirmação a data foi prorrogada para Agosto.
Atendendo a que a Igreja está de momento em vias de chamar um novo Director dos Serviços Familiares, pede a mesma cortesia à Afirmação, atendendo a que este responsável SUD é de crucial importância nesta reunião.”
A posição da Afirmação perante este facto foi a de não esperar e fazer uma reunião publica vindo para os média divulgar os assuntos que o deveriam ser feitos em privado.
O Director Executivo da Afirmação, David Melson disse que : “gostaria de ver a Igreja tornar-se um porto seguro para todos os meus sócios” . Melson quer que um líder feminino da Igreja se dirija às mães no sentido de lhes fazer saber que elas não são responsáveis pela sexualidade das suas crianças, que culpa é um “problema enorme” para as mães de crianças homossexuais.
O grupo também quer reunir com um membro da Primeira Presidência ou do Quórum dos Doze afim de convidar uma Autoridade Geral a discursar na sua conferencia em 2009.
A Afirmação quer trabalhar com a Igreja de forma a desenvolver material didáctico de apoio para os bispos, que são as pessoas que mais directamente trabalham com os membros homossexuais e lésbicas, as quais junto deles procuram aconselhamento.
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