SEJAMOS DESONESTOS
COMO NÃO FAZER CRESCER A IGREJA E DAR UMA MÁ IMAGEM DA MESMA
O José é um membro da Igreja, é uma pessoa que não esconde a sua fé, todos os seus amigos, não membros, o respeitam e o reconhecem como uma pessoa de bem. A princípio quando ele abraçou a fé mórmon não deixavam de lhe “fazer a cabeça em água” sobre o porquê da mudança, mas, com o tempo, verificaram que algo de bom se tinha passado na vida do José. Ele já não era o mesmo José que bebia, fumava e por vezes tinha grandes discussões, mesmo em público, com a esposa. Hoje, o Zé, como carinhosamente é tratado, é muito mais considerado pelos amigos, é uma pessoa de bem, sempre disposto a ajudar aqueles que dele precisam. É um homem bom, sério e trabalhador, dando uma boa imagem da Igreja a que pertence.
Um dos seus melhores amigos, o João, já lhe faz com muita frequência perguntas sobre a Igreja, o Zé até já o levou várias vezes à sua capela e os missionários estão prestes a iniciar as suas lições missionárias a este novo pesquisador.
O João, amigo do Zé, é comerciante e perante tudo o que tem visto e ouvido sobre os mórmons tem-nos em grande estima e consideração, sobretudo como pessoas sérias e honestas.
O João, porque estava a precisar de uma colaboradora para a sua loja não deixou de contactar o seu amigo Zé, no sentido de saber se alguma das suas irmãs, membro da Igreja estaria interessada naquele trabalho.
O Zé contactou uma irmã, a Mariana, que estava necessitada de um emprego, apresentou-a ao seu amigo e este admitiu-a de imediato.
Algum tempo depois e porque o João se recusasse a acompanhar o seu amigo Zé a uma actividade da Igreja, coisa que ele tanto gostava de fazer, fez despertar a curiosidade do Zé em saber o porquê da recusa, depois de várias insistências o João confessou que estava desiludido com a actuação dos membros da Igreja, é que a irmã Mariana que o seu amigo Zé lhe tinha indicado para a sua loja dava um péssimo exemplo às restantes companheiras de trabalho, faltava constantemente ao serviço, dando as mais variadas desculpas, muitas delas já verificadas não serem verdadeiras, não era diligente no desempenho das tarefas que lhe estavam cometidas, passando largo tempo a falar ao telemóvel , sobre assuntos de ordem particular, na hora do trabalho, e o patrão já estava com sérios problemas com outros funcionários, em função do mau exemplo dado pela nova empregada.
O João que tinha os mórmons em grande consideração, generalizou a sua opinião negativa em função da actuação desta nova colaboradora.
O Zé estava desolado, acabou por ter uma conversa com aquela irmã no sentido de lhe fazer ver o erro que estava a cometer e as consequências que dai adviriam.
O resultado é que a Mariana deixou de vir à capela e pouco depois também saiu da empresa onde estava contratada, o João não mais quis vir à capela e embora continue a considerar o Zé como um exemplo e modelo de virtude não pensa agora o mesmo de todos os membros da sua Igreja.
Para que a Igreja não cresça e tenha uma má imagem devemos fazer como a Mariana, procuremos ser desonestos para com o nosso empregador e pouco diligentes no nosso serviço.
NOTE BEM
Esta é uma história fictícia, qualquer semelhança com a realidade é pura coincidencia
Rui Canas Gaspar
www.lugarmormon.net
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