Lugar Mormon

O visitante

Ao pesquisar na internet informações sobre a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias, encontram-se muitos equívocos e muito preconceito. Não foi exceção ao meu caso. Contudo, em uma simples visita à capela da minha cidade, pude conhecer de perto os membros e os ensinamentos, ao contrário das mentiras virtuais. Além disso, percebi a união e a harmonia ali presentes.

“Meu nome é Raphael, tenho dezoito anos, sou de Barueri, na Grande São Paulo. Não conheço a Igreja, senão pela internet. Nela, tenho muito interesse.” Assim, identifiquei-me para membros de uma comunidade mórmon do Orkut. Apesar de não ser um santo dos últimos dias, fui muito bem recebido. “Certamente, são pessoas simpáticas, esses mórmons”, pensei comigo mesmo.

“Por que não visitá-los pessoalmente?”

Sempre passei com curiosidade pelo centro da cidade, ao olhar para uma impecável igreja com um jardim vistoso. Todavia, não conhecia ninguém que a frequentasse e, sinceramente, desconhecia sua doutrina. Recentemente, passei a estudar teologia por meios próprios. Assim, conheci a doutrina e os ensinamentos mórmons. Identifiquei-me com eles. Decidi aprender um pouco mais sobre A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

Através dos sites oficiais, obtive informações claras e precisas, diferentes daquelas apresentadas por outros meios. Não, ela não é racista, nem incentiva a poligamia. Ao visitá-la, havia membros negros, brancos e mulatos, de forma a refletir a diversidade étnica no Brasil. Também vi muitas famílias juntas, divergindo do isolamento e da fragmentação das famílias do mundo contemporâneo.

Fui à capela de Barueri para o culto, o qual começaria às nove horas da manhã, segundo informação do site oficial. Pontualmente, deu-se o início, depois de eu me apresentar a um membro e ao Élder. Sorridentes, eles me cumprimentaram e indicaram um assento. A cerimônia foi diferente da qual eu esperava, mas não menos bonita. Nos discursos, falaram da importância de cumprir os mandamentos e a respeito da Igreja em si. Logo depois, o orador falou sobre a ação do grupo Mãos que Ajudam no atendimento às vítimas das enchentes e testemunhou sobre um membro que buscava a sua fé, e teve uma confirmação divina.

Seguramente que se eu não me afiliar à Igreja, terei respeito e admiração eternos por ela. Convido a todos os não SUDs que visitem a capela local e aprendam algo. Ao menos, teremos menos pessoas falando bobagem e espalhando preconceitos.

Raphael R.

SITES ACONSELHADOS

OFICIAIS : www.mormon.org www.lds.org

NÃO OFICIAIS : www.alaum.net www.allaboutmormons.com