PRESO POR TER 20 MULHERES
O IOL “ METE OS PÉS PELAS MÃOS “
O IOL Diário (Portugal) noticia hoje a prisão de dois lideres de uma seita polígama canadiana, só que a notícia “mete os pés pelas mãos” deixando a imagem, junto do leitor que desconhece o assunto de que os polígamos são membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e que é esta a Igreja que pratica a poligamia.
Efectivamente as pessoas acusadas de praticarem actos polígamos são membros de uma ramificação da Igreja Fundamentalista dos Santos dos Últimos Dias (FLDS) e não de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (LDS), também conhecida por algumas pessoas como Igreja Mórmon, que nada tem a ver com a poligamia ou com grupos polígamos.
Efectivamente faz parte do passado histórico de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias a prática dos casamentos plurais, prática esta que foi abolida em 1889.
Outros pormenores do texto em questão estão igualmente incorrectos, pelo que no seu conjunto, a noticia da redação da IOL está uma autentica trapalhada.
2 comentários:
Aqui está o texto publicado pelo IOL com todas as suas imprecisões:
http://diario.iol.pt/internacional/casamento-poligamia-seita-canada-mulheres/1030068-4073.html
Esta noticia foi apresentada pela TVI, de uma forma simples e clara.
Zoom
2009-01-08 11:43
Canadá
Detidos dois líderes de seita poligâmica
Um dos suspeitos é acusado de ter casado com 20 mulheres.
[ Última actualização às 11:43 do dia 08/01/2009 ]
A polícia canadiana deteve os líderes de duas comunidades onde é praticada a poligamia. As detenções aconteceram em Bountiful, uma pequena localidade muito próxima dos Estados Unidos.
Winston Blackmore é acusado de ter casado com 20 mulheres. O homem lidera um grupo que se separou da igreja fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, uma seita norte-americana que também pratica a poligamia.
O outro homem é James Oler, o chefe de um grupo que permanece integrado na igreja original e que é acusado de ter duas mulheres.
Os dois homens poderão ser condenados a cinco anos de prisão.
TVI
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