quarta-feira, fevereiro 3

EM JEITO DE BALANÇO

No ano passado quando começávamos a preparar a primeira edição da conferência, houve uma importante questão: Não sabíamos se o público Mórmon compareceria na conferência. A ideia de uma conferência realmente atrairia bastantes membros?

Naquela época tivemos alguns dados que nos levamos a acreditar que teríamos sucesso. O Brasil tem mais ou menos 250.000 membros ativos, e esses se concentram em São Paulo. Também já existe umas comunidades intelectuais, tais como a Mormon Thought, no Orkut, e a Historia e Doutrina Mórmon, no Yahoogroups. E muitos membros já conheciam a ideia de uma conferência de estudos Mórmons por causa daqueles que já existem em inglês.

No entanto, havia várias razões para ter dúvidas sobre essa questão. A Igreja no Brasil é bem menor em tamanho, em relação à época em que as primeiras conferências de estudos Mórmons começaram nos Estados Unidos. Os membros da Igreja no Brasil, em geral, têm muitos anos menos que os membros nos EUA. Também não temos no Brasil tantos acadêmicos que são membros da Igreja, nem uma universidade da Igreja que forma os membros. Por isso, é muito mais difícil contatar acadêmicos SUD, e necessitaríamos envolver mais membros não acadêmicos na conferência.

Felizmente, a nossa tentativa deu certo. O povo compareceu na conferência, mesmo sem o esforço publicitário que devemos ter feito. Assim decidimos que o conceito é válido. Vale a pena fazer essa conferência.

No futuro, o desafio é criar um público de pelo menos 50 a 100 pessoas que comparecem na conferência cada ano. Além disso, espero ver uma participação crescente de acadêmicos Mórmons e um melhoramento contínuo da qualidade dos trabalhos por não acadêmicos. Creio que com esse público a conferência chegará a fazer uma parte importante da cultura Mórmon no Brasil.

Kent Larsen

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