Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Neste outonal sábado, ao dar uma volta pela belíssima região de Setúbal
lembrei-me do nosso maior poeta, Luís Vaz de Camões, mais concretamente do seu
poema: “Mudam-se os tempos, mudam-se as
vontades”.
Neste meu giro por terras da Arrábida pude apreciar com mais pormenor o
novo “palácio” que não é palácio, mas sim o resultado da transformação de um
feio e degradado edifício industrial numa agradável construção lembrando aquelas
edificações ao estilo greco-romano.
Percorrendo os caminhos de terra batida, alguns já com buracos que
obrigavam a cuidados redobrados,
deparei-me, quase no meio do nada, com uma placa toponímica indicando
que eu não estava num qualquer aceiro mas sim na “Rua da Serra”.
O circuito pela vertente sul que pode ser feito a pé, de bicicleta ou
de carro é por demais agradável e, pese embora o facto destas e de outras
mudanças que pude apreciar por terras, montes e vales da Arrábida aconselho
vivamente a fazê-lo .
E porque estamos em maré de mudanças e de discutíveis gostos, é bom que não nos esqueçamos hoje de acertar os
relógios dado que esta madrugada quando
forem duas horas os ponteiro andarão para trás como o caranguejo e deverão
assinalar apenas com uma badalada.
Rui Canas Gaspar
troineiro.blogspot.com
2020-outubro-24
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