Bem-aventurados os que olham com simpatia.
Bem-aventurados os que usam de compreensão para o meu lento caminhar.
Bem-aventurados os que falam em voz alta para superar a minha surdez.
Bem-aventurados os que apertam com ternura as minhas mãos trémulas.
Bem-aventurados os que se interessam pela minha longínqua juventude.
Bem-aventurados os que não se cansam de ouvir as minhas histórias tantas vezes repetidas.
Bem aventurados os que compreendem a minha necessidade de carinho.
Bem-aventurados os que me dedicam parte do seu tempo.
Bem-aventurados os que se lembram da minha solidão.
Bem-aventurados os que me acompanham no sofrimento.
Bem-aventurados os que alegram os últimos dias da minha vida.
Bem-aventurados os que me acompanharem no momento da morte.
QUANDO ENTRAR NA VIDA SEM FIM, RECORDAR-ME-EI DELES DIANTE DO SENHOR JESUS.
NOTA DA REDACÇÃO
O texto acima está exposto em cartaz na Santa Casa da Misericórdia de Setúbal, foi lido pela palestrante irmã Paula Lima, no decurso da sua apresentação sobre geriatria, na Reunião de Aprimoramento Pessoal, Social e Doméstico, levada a efeito pela Presidência da Sociedade de Socorro da Estaca de Setúbal.
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