Mais
satisfeitos com a vida que os mórmons, só mesmo os judeus
Nos Estados Unidos, o instituto de
pesquisas Gallup divulgou na semana passada uma nova pesquisa sobre o “bem
estar” das pessoas.
Os “muito religiosos” são apontados mais
uma vez como pessoas mais satisfeitas e as maiores taxas de “bem estar”.
A nova pesquisa entrevistou 676.000
pessoas de janeiro de 2010 a dezembro de 2011, com uma margem de erro de 1%
(para mais ou para menos). Este estudo é parte de uma série que vem
comparando o bem-estar total de pessoas religiosas e não religiosas.
Os estudos anteriores da série já
mostraram que as pessoas muito religiosas geralmente têm melhor saúde física e
emocional.
O Gallup definiu um “Índice de
Bem-Estar” baseado em uma série de elementos que incluem a saúde física e a
emocional dos entrevistados.
“Os resultados confirmam a existência de
uma forte relação positiva entre religiosidade e bem-estar, independentemente
da fé”, afirmaram os pesquisadores Frank Newport, Witters Dan e Agrawal
Sangeeta, do Gallup.
Pessoas “muito religiosas” compõem 41%
da população adulta e responderam que “religião é parte importante da sua vida
diária e vão para a igreja/sinagoga/mesquita todas as semanas ou quase todas as
semanas.”
Pessoas “moderadamente religiosas” são
28,3% dos entrevistados e apenas 30,7% disseram ser “não religiosas”.
Os judeus “muito religiosos” são as
pessoas mais satisfeitas com o maior índice: 72,4%. Os mórmons “muito
religiosos” ficam em segundo lugar, com 71,5%.
Em comparação, judeus “moderados” e “não
religiosos” satisfeitos com sua vida chegaram a 68%, enquanto mórmons
“moderados” e “não religiosos” chegaram apenas a 63%.
Embora a diferença entre o mais alto e o
mais baixo na escala ser de apenas 7 pontos percentuais, os que se denominam
“não religioso”, “ateu” ou “agnóstico” tiveram o índice mais baixo de
“bem estar”, com apenas 65,8%.
“O relacionamento entre religião e bem
estar independe da intensidade (muito religioso, moderadamente religioso e não
religioso) em cada grupo. Trata-se de algo mais alinhado com a própria fé”,
afirma o documento emitido junto com a pesquisa.
Um exemplo disso são os muçulmanos, que
apresentam um menor nível de bem-estar que os judeus, enquanto a diferença
entre os mais e menos religiosos é praticamente o mesmo.
Os resultados da pesquisa mostram também
que 73% dos mórmons se identificam como “muito religioso”, em comparação
com 50% dos protestantes (ou evangélicos), 46% dos muçulmanos e 43% dos
católicos romanos.
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