terça-feira, fevereiro 21


Mais satisfeitos com a vida que os mórmons, só mesmo os judeus
Nos Estados Unidos, o instituto de pesquisas Gallup divulgou na semana passada uma nova pesquisa sobre o “bem estar” das pessoas.

Os “muito religiosos” são apontados mais uma vez como pessoas mais satisfeitas e as maiores taxas de “bem estar”.

A nova pesquisa entrevistou 676.000 pessoas de janeiro de 2010 a dezembro de 2011, com uma margem de erro de 1% (para mais ou para menos).   Este estudo é parte de uma série que vem comparando o bem-estar total de pessoas religiosas e não religiosas.

Os estudos anteriores da série já mostraram que as pessoas muito religiosas geralmente têm melhor saúde física e emocional.

O Gallup definiu um “Índice de Bem-Estar” baseado em uma série de elementos que incluem a saúde física e a emocional dos entrevistados.

“Os resultados confirmam a existência de uma forte relação positiva entre religiosidade e bem-estar, independentemente da fé”, afirmaram os pesquisadores Frank Newport, Witters Dan e Agrawal Sangeeta, do Gallup.

Pessoas “muito religiosas” compõem 41% da população adulta e responderam que “religião é parte importante da sua vida diária e vão para a igreja/sinagoga/mesquita todas as semanas ou quase todas as semanas.”
Pessoas “moderadamente religiosas” são 28,3% dos entrevistados e apenas 30,7%  disseram ser “não religiosas”.

Os judeus “muito religiosos” são as pessoas mais satisfeitas com o maior índice: 72,4%. Os mórmons “muito religiosos” ficam em segundo lugar, com 71,5%.

Em comparação, judeus “moderados” e “não religiosos” satisfeitos com sua vida chegaram a 68%, enquanto mórmons “moderados” e “não religiosos” chegaram apenas a 63%.

Embora a diferença entre o mais alto e o mais baixo na escala ser de apenas 7 pontos percentuais, os que se denominam “não religioso”, “ateu” ou “agnóstico” tiveram o  índice mais baixo de “bem estar”, com apenas  65,8%.

“O relacionamento entre religião e bem estar independe da intensidade (muito religioso, moderadamente religioso e não religioso) em cada grupo. Trata-se de algo mais alinhado com a própria fé”, afirma o documento emitido junto com a pesquisa.

Um exemplo disso são os muçulmanos, que apresentam um menor nível de bem-estar que os judeus, enquanto a diferença entre os mais e menos religiosos é praticamente o mesmo.

Os resultados da pesquisa mostram também  que 73% dos mórmons se identificam como “muito religioso”, em comparação com 50% dos protestantes (ou evangélicos), 46% dos muçulmanos e 43% dos católicos romanos.

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