segunda-feira, setembro 14

O GOVERNO DA GUIANA PRONUNCIOU-SE SOBRE A DEPORTAÇÃO DE MISSIONÁRIOS

Após mais de uma semana sobre a prisão dos missionários norte-americanos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos, o governo da Guiana manifestou-se oficialmente. O Presidente Bharrat Jagdeo, que entretanto se reuniu com líderes da Igreja, desmentiu tanto as afirmações de que o governo desconfiava de espionagem dos missionários, devido ao desconforto com a Igreja dada a proximidade da líder do partido da oposição com os mórmons. Segundo o presidente Jagdeo, trata-se de uma operação que visou seguir a letra da lei sobre imigrações em Georgetown, começando pelo grande número de missionários das mais distintas religiões que existem no país. Disse ainda que A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é muito respeitada pelo governo, e que a operação não buscou prejudicar especificamente a Igreja, mas de obrigar todos a seguirem a lei.

O governo da Guiana pronunciou-se também sobre as especulações acerca dos missionários serem dos Estados Unidos, o que poderia ser entendido como uma forma de se manifestar contra o país. Segundo o porta-voz oficial, o governo tem estabelecido inúmeros bons entendimentos com o governo dos EUA.

Por seu lado, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias informa que é parte de sua crença respeitar a lei e as autoridades. E que, se realmente os documentos dos missionários estavam vencidos, deveu-se a alguma mudança na legislação da Guiana não comunicada às lideranças da Embaixada da Guiana nos Estados Unidos, que por sua vez, não comunicou à Igreja sobre as novas exigências sobre os seus missionários.

Ao que tudo indica, os missionários que estão com documentação inapropriada serão substituídos no país, provavelmente virão outros, mas agora com maior atenção sobre as leis de vistos e migrações da confusa e complexa Guiana.

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